Dogival Costa (1965) |
Dogival Belarmino Costa, Dogival
Costa como era mais conhecido, nasceu no dia 20 de abril de 1908, sendo filho
do casal Silvino Belarmino da Costa e de Ana Pereira da Costa.
Casou-se
em primeiras núpcias com Rita Dias Costa,
tendo por sogro o famoso Candido Raimundo
Freire, um dos homens mais ricos da antiga Vila de Esperança e um dos
primeiros a possuir um rádio receptor.
Viúvo,
contraiu segundas núpcias em 10 de Outubro de 1955, pelo regime da comunhão de
bens, com a Sra. Maria das Neves Cunha,
nascida em 10/10/1923, filha de João Celestino da Silva e de Carolina Maria da
Cunha.
Com o
matrimônio, sua cônjuge passou a chamar-se Maria
das Neves Costa, que junto com o marido assumiu a comercialização de
tecidos nas feiras livres e logradouros públicos. Mais tarde ela tornou-se uma
importante artesã e fomentadora das atividades culturais de nossa cidade e
professora da Escola de Artesanato local.
Como
comerciante de roupas e tecidos, Dogival Costa fixou residência na Rua
Juviniano Sobreira, nº 144, cuja residência faz um “L” com a rua Senador
Epitácio (rua do boi).
Foi
nomeado 2o Suplente de Juiz de Paz em 1948, e reconduzido pelo então
Governador para o quatriênio seguinte.
Na
política, exerceu a presidência local da ARENA (Aliança Renovadora Nacional),
partido político surgido nos idos de 1965. E assumiu a vereança entre 1963 e
1969, pelo Partido Democrático Cristão[1]
(PDC), como o 3o mais votado.
Embora não constem dos
arquivos do Cartório Eleitoral, registros históricos dão conta de que ele
assumiu a vereança de 1949 à 1953, pois naqueles tempos as eleições não eram
uniformes nem gerais, e muitos assumiam os cargos por delegação.
Foi ainda
vice-prefeito na gestão de Antonio Coêlho Sobrinho (1969-73).
Ele foi
um grande incentivador para a permanência
do ‘SESP’ em Esperança, além de haver assumido a presidência daquela casa
legislativa por longo período.
Tornou-se
membro da Aug.: e Resp.: Loja Maçônica “Branca
Dias”, Nº 01, da Grande Loja do Estado da Paraíba, com sede em João Pessoa,
galgando o 12o Grau de Mestre Maçon.
Faleceu
em sua residência no dia 18 de setembro de 1979, às 6:00 horas da manhã, vítima
de insuficiência cardíaca (enfarto do miocardio), atestado pelo médico Manuel
Cabral de Andrade Júnior, e foi sepultado no Cemitério público desta cidade.
Contava
71 anos de idade e deixou os seguintes filhos: Nilzo, Everaldo, Fernando, Elza
e Elzo.
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